Hoje realizou-se mais uma Marcha do Orgulho... e esta noite, Lisboa está em festa com a Pride! A festa pelo não à discriminação, pelo direito a ser... Uma festa que é de todos e todas aqueles/as que recusam uma sociedade homofoba! Um dia colorido numa sociedade que teima em cer cinzenta e recusa as várias tonalidades que compõem o arco-irís! Que pena tenho em não estar lá!... Não o estou fisicamente, mas estou na luta! Viva à Diversidade!! |
24 junho, 2006
24 de Junho - Marcha do Orgulho Gay
16 junho, 2006
o cinzento/a luminosidade
a neura anda novamente a rondar!!!
Parece que apesar de estarmos a entrar no verão... o cinzento teima em permanecer na minha existência!!! Parece um duelo de braços... a ver vamos... quem ganha!
À conta de sua excelência... acabei por me fechar em casa e perder a oportunidade de ir ao debate sobre América Latina, com o Boaventura Sousa Santos... lamentável (0-1.... está a ganhar!)... mas lá porque ganhaste este jogo, não quer dizer que ganhes o campeonato!
Há uma semana atrás, tive um dos meus bocadinhos de felicidade... mais uma vez tive oportunidade de ouvir Guacira Louro, naquilo que melhor sabe fazer... destabilizar espíritos inertos! Foi ela, que há uns cinco anos atrás teve a capacidade de me inquietar de tal maneira, que me levou a mostrar a minha indignação por uma sociedade homofoba e misogna, através do meu activismo e do meu exercicio (amputado) de cidadania. Amputado, porque não me conformo com uma sociedade que descrimina sustentada em desigualdades de género e de identidades sexuais... além de muitas outras, que se cruzam com estas duas varíaveis... Porque sou mulher e porque considero que a homofobia é um problema de todos e todas, em que todos e todas somos vitimas, seja qual for a nossa orientação sexual.
Os momentos com Guacira são sempre muito interessantes e motivadores de reflexões... uma das pontas que me despertou atenção, no debate que nos proporcionou em torno das feminilidades pós-modernas e Heteronormatividade/Homofobia, é o facto da sexualidade poder estar a perder a centralidade no processo identitário do sujeito, em parte devido à reflexividade e à individualização.... é uma ponta que requer uma boa reflexão... não neste momento (fui interrompida, nas minhas reflexões.... por um telefonema de uma voz amiga vindo do Atlântico.... Ana, obrigada!)
... a neura ficou menos cinzenta!
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